O termo “Médica usa spray de pimenta em missa” tornou-se destaque nacional após um incidente chocante ocorrido na noite de 22 de junho de 2025, na Catedral Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí (SP). O caso envolveu uma médica de 41 anos que, incomodada com o barulho de uma criança durante a missa, utilizou spray de pimenta contra a menina e seus pais, gerando indignação e reações em todo o país.
O que aconteceu durante a missa
Durante a celebração das 18h30, a médica, identificada como Lívia Maria Ponzoni de Abreu, perdeu a paciência com o comportamento de uma criança de dois anos. Após repreender verbalmente a família, ela sacou um spray de pimenta e disparou diretamente contra a menina, a mãe e o pai. O produto químico se espalhou rapidamente pelo ambiente fechado, causando mal-estar em outros fiéis, incluindo uma gestante e uma pessoa asmática.
A criança sofreu queimaduras nos lábios, irritação nos olhos, vômitos e forte crise de tosse. Os pais também apresentaram reações alérgicas e chegaram a cair no chão devido ao efeito do spray. Todos precisaram de atendimento médico imediato e a menina foi encaminhada ao hospital, onde permanece em recuperação.
Reação dos presentes e prisão em flagrante
Após o ataque, a médica tentou deixar o local, mas foi impedida por frequentadores da igreja, que protestaram contra a atitude. A Guarda Civil Municipal foi acionada e prendeu a suspeita em flagrante por lesão corporal e uso de gás tóxico ou asfixiante. Na delegacia, a médica alegou ter agido em defesa própria, versão não aceita pelas autoridades.
Decisão judicial e restrições impostas
Na audiência de custódia realizada no dia seguinte, a Justiça concedeu liberdade provisória à médica mediante pagamento de fiança de 20 salários mínimos. Entre as medidas impostas, ela está proibida de se aproximar da família agredida, deve manter distância mínima de 200 metros e não pode frequentar igrejas ou locais de culto religioso num raio de 50 quilômetros da Catedral. Além disso, não pode sair da cidade por mais de 10 dias sem autorização judicial e deve comparecer a todos os atos do processo.
Repercussão e posicionamento da Igreja
A Diocese de Jundiaí repudiou o ato, classificando-o como uma agressão grave ao espírito de comunhão e fraternidade. Em nota, a instituição manifestou solidariedade às vítimas e reforçou o compromisso com a não violência e a promoção da paz. O padre responsável pela celebração lamentou o ocorrido e ressaltou a importância da tolerância e do respeito mútuo entre os fiéis.
Por coincidência, as câmeras de segurança da igreja estavam desligadas para manutenção no momento do incidente, o que impossibilitou o registro visual da agressão.
Debate sobre intolerância e convivência
O caso da Médica usa spray de pimenta em missa reacendeu discussões sobre intolerância em ambientes coletivos e a importância do respeito em locais públicos, especialmente em templos religiosos. Especialistas em comportamento social alertam para o aumento de atitudes extremas e a necessidade de empatia e diálogo para a resolução de conflitos.
O episódio também levanta questionamentos sobre como lidar com situações cotidianas, como o comportamento de crianças em espaços públicos, sem recorrer à violência ou agressividade.
Atualizações do caso
A médica responde em liberdade, mas sob restrições judiciais rigorosas. A família da criança segue recebendo apoio da comunidade e acompanhamento médico. O caso segue em investigação e pode resultar em novas medidas legais conforme o andamento do processo.
Conclusão
O caso da médica spray de pimenta missa em Jundiaí serve de alerta para a necessidade de mais tolerância e respeito nos espaços coletivos. Situações como essa abalam o senso de comunidade e paz. Deixe seu comentário, compartilhe a notícia e continue acompanhando nosso site para mais informações atualizadas.
