No dia 12 de junho de 2025, Israel realizou uma operação aérea massiva contra o Irã, atingindo cerca de 100 alvos estratégicos que incluem instalações nucleares (Natanz e Fordow), complexos de mísseis balísticos e residências de altos comandantes militares iranianos. Segundo fontes, o ataque envolveu mais de 200 aviões da Força Aérea israelense e drones avançados da inteligência local.
O governo de Israel afirmou que a ofensiva foi preventiva e necessária para conter o avanço do programa nuclear iraniano. Autoridades israelenses alegam que o Irã já possui urânio suficiente para até nove bombas nucleares, e estaria a poucos meses de completar o projeto nuclear com fins militares.
O Irã, por sua vez, respondeu lançando cerca de 100 drones suicidas contra alvos israelenses. A maioria foi interceptada pelo sistema de defesa israelense “Iron Dome” e por defesas antiaéreas regionais. O Supremo Líder Ali Khamenei prometeu retaliação severa, enquanto o governo impôs censura parcial na internet e na mídia local. Além disso, o Irã anunciou o cancelamento de sua participação na rodada de negociações marcada para 15 de junho, em Omã.
Os mercados globais reagiram imediatamente: o preço do petróleo subiu cerca de 11%, bolsas internacionais oscilaram negativamente e companhias aéreas com voos na região registraram queda de ação. Países vizinhos fecharam seus espaços aéreos temporariamente, criando impacto direto no tráfego global.
Em termos militares, o Irã intensificou a produção de mísseis balísticos, enquanto Israel manteve reservistas mobilizados e reforçou seu regime de prontidão. Analistas apontam que, apesar dos danos em Natanz, Israel pode não ter capacidade suficiente de munição bunker-buster para completar a destruição de Fordow sem apoio externo, especialmente dos EUA.
A operação recebeu apoio explícito de Washington, que incentivou o Irã a buscar um acordo nuclear, embora negando envolvimento direto nas ações. Já a comunidade internacional – ONU, União Europeia, China, Reino Unido, Austrália e outras nações – condenou a escalada e apelou por contenção imediata. Organizações regionais como o Hamas criticaram duramente o ataque, chamando-o de “agressão brutal” e alertando para o risco de uma guerra mais ampla.
A escalada no Oriente Médio reacendeu temores de conflito regional, com possíveis efeitos em cadeias de suprimentos, fluxos migratórios e estabilidade energética global. O diplomata alemão Olaf Scholz declarou que “a situação pode rapidamente sair de controle”, enquanto a França apelou por o retorno imediato ao diálogo.
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