Dólar sobe forte com tarifa de 50% de Trump sobre produtos brasileiros

Dólar sobe forte

Dólar sobe forte nesta quinta-feira, 10 de julho de 2025, após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, considerada uma retaliação política ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, causou reação imediata nos mercados, impactando o câmbio, a bolsa e a diplomacia internacional.

Entenda o motivo da nova tarifa

O anúncio feito por Trump através de sua rede Truth Social trouxe grande repercussão. Segundo ele, o processo judicial enfrentado por Bolsonaro no Brasil representa uma “caça às bruxas” e um ataque à liberdade de expressão. O republicano também acusou o STF de censurar plataformas digitais nos Estados Unidos.

A tarifa de 50% é o limite máximo permitido pela legislação americana de reciprocidade comercial. O impacto foi sentido de forma imediata no mercado financeiro e na relação diplomática entre os dois países.

Dólar sobe forte e pressiona o mercado

Logo após o anúncio, o dólar sobe forte e alcança níveis que não eram vistos desde junho de 2023. Na quarta-feira, a moeda fechou em R$ 5,503, com alta de 1,06%. Já nesta quinta-feira, a cotação chegou a R$ 5,62, com avanço superior a 2% ao longo do pregão, encerrando em R$ 5,60.

O Ibovespa também sentiu o impacto, caindo cerca de 1,3%. Empresas exportadoras como Embraer, Marfrig e Petrobras foram algumas das mais afetadas. Investidores demonstraram preocupação com a instabilidade nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.

Setores mais afetados pela tarifa

Produtos como petróleo, aço, ferro, carne bovina e aviões estão entre os principais alvos da tarifa. Somente em 2024, essas exportações movimentaram aproximadamente US$ 15 bilhões. Entidades como a CNI e a Abiec afirmam que os setores de aviação, siderurgia e agronegócio serão os mais prejudicados.

Analistas apontam que, além do prejuízo direto aos exportadores, o efeito cambial pode impactar o consumo interno, com alta nos preços de importados, combustíveis e viagens internacionais.

Reação do governo brasileiro

O presidente Lula classificou a medida como injustificável e convocou uma reunião de emergência com ministros da área econômica e do Itamaraty. Segundo o governo, a “Lei de Reciprocidade Econômica”, aprovada em abril, será usada para responder com medidas equivalentes contra os Estados Unidos.

O Itamaraty também convocou o encarregado de negócios norte-americano para esclarecimentos e trabalha em um pacote de retaliações. A ideia é preservar a soberania nacional e proteger os setores produtivos brasileiros.

Riscos geopolíticos e próximos passos

A nova tarifa não afeta apenas o Brasil. Outros países também estão na mira de Trump, como Japão, Coreia do Sul e Malásia, aumentando a tensão comercial em um momento de instabilidade global. Especialistas alertam para o risco de uma nova guerra tarifária, que pode comprometer as cadeias globais de produção e gerar inflação mundial.

O Banco Central brasileiro monitora o mercado e pode intervir por meio de leilões de swap cambial para conter a volatilidade do câmbio.

O que esperar nos próximos dias:

  • Vigência da tarifa começa em 1º de agosto de 2025.
  • Brasil prepara resposta com medidas proporcionais.
  • Risco de pressão inflacionária com o dólar alto.
  • Impacto nas exportações e na balança comercial.

A notícia de que o dólar sobe forte após a nova tarifa de Trump escancara como decisões políticas internacionais afetam diretamente o bolso do brasileiro. Fique atento às atualizações, pois novas medidas podem ser tomadas nas próximas semanas. Aproveite para comentar abaixo sua opinião, compartilhar com amigos e navegar por outras notícias do nosso site!

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