A tão aguardada estreia do Botafogo no Mundial de Clubes 2025 finalmente aconteceu e trouxe uma mistura de alívio e tensão para a torcida alvinegra. Jogando no Lumen Field, nos Estados Unidos, o Fogão venceu o Seattle Sounders por 2 a 1 em um confronto que testou o emocional dos jogadores e o coração dos torcedores.
Primeira etapa com domínio e eficiência aérea
Logo nos primeiros minutos, ficou claro que o Botafogo queria resolver a partida rapidamente. A equipe entrou em campo com postura ofensiva, aproveitando a superioridade técnica e o bom entrosamento entre os jogadores. O primeiro gol saiu aos 28 minutos do primeiro tempo, quando Jair Cunha aproveitou uma cobrança de falta perfeita e marcou de cabeça. Pouco depois, aos 44 minutos, Igor Jesus ampliou também de cabeça, após cruzamento preciso de Vitinho.
Com dois gols antes do intervalo, a sensação era de que o Botafogo controlaria a partida com tranquilidade, consolidando sua estreia no Mundial com um placar confortável.
Pressão do Seattle Sounders e susto no final
Mas a volta para o segundo tempo foi completamente diferente. O Seattle Sounders, empurrado pela torcida local, passou a pressionar muito mais, ocupando o campo de ataque e criando diversas oportunidades. A defesa do Botafogo passou a sofrer com bolas alçadas na área e com o volume de jogo dos americanos.
O gol do Seattle veio aos 30 minutos da segunda etapa. Cristian Roldán, aproveitando um desvio infeliz da defesa botafoguense, marcou de cabeça e reacendeu a esperança dos donos da casa. A partir daí, o Botafogo viu o Sounders crescer ainda mais na partida, criando pelo menos três chances claras de empate nos minutos finais.
O grande herói da reta final foi o goleiro John, que realizou defesas milagrosas, incluindo uma intervenção nos acréscimos que garantiu os três pontos para a equipe carioca.
Reações pós-jogo e análise técnica
Após o apito final, o técnico Renato Paiva reconheceu que o time caiu de produção no segundo tempo e ressaltou a importância de corrigir as falhas para o próximo desafio, que será ainda mais complicado. O capitão Marlon Freitas também destacou a importância de começar o torneio com uma vitória, mas admitiu que o desempenho na etapa final deixou a desejar.
A palavra de ordem no elenco agora é ajuste. A equipe sabe que para avançar de fase, será necessário melhorar o controle de jogo, diminuir os erros defensivos e aumentar a precisão nas finalizações.
Contexto do torneio e próximos desafios
A estreia do Botafogo mundial não poderia ser mais simbólica. O torneio deste ano é o primeiro no novo formato de 32 clubes, espalhado por 12 cidades dos Estados Unidos. O Botafogo faz parte do Grupo B, que também conta com o Paris Saint-Germain e o Atlético de Madrid.
Na outra partida do grupo, o PSG goleou o Atlético de Madrid por 4 a 0, assumindo a liderança pelo saldo de gols. Com isso, o Botafogo ocupa a segunda colocação. O próximo jogo da equipe brasileira será justamente contra os franceses, no dia 19 de junho, no Rose Bowl, em Pasadena.
Enquanto isso, o Seattle Sounders enfrentará o Atlético de Madrid também no dia 19, buscando a recuperação para manter chances de classificação.
Destaques individuais
Além dos autores dos gols, Jair Cunha e Igor Jesus, o goleiro John foi peça fundamental para garantir a vitória na estreia. Sua atuação foi elogiada por torcedores e pela imprensa, sendo considerado o principal nome da partida.
Outro destaque foi a capacidade de reação do Seattle Sounders, que mesmo com a desvantagem no placar, conseguiu impor um ritmo forte na segunda etapa e quase empatou o jogo.
Expectativas para o duelo contra o PSG
Agora, todas as atenções se voltam para o confronto contra o Paris Saint-Germain. A comissão técnica sabe que o nível de dificuldade será muito maior e já prepara ajustes táticos para enfrentar a equipe francesa, que chega embalada após a goleada na estreia.
A torcida alvinegra, que compareceu em peso nos Estados Unidos, segue confiante de que o time pode fazer história nesta edição do Mundial de Clubes.
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